quinta-feira, 29 de julho de 2010

A nossa vida glorificando a Deus.

"Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus." João 9.3

As obras de Deus sempre estarão acima do nosso limitado raciocínio e de nossa vontade. Deus tem os seus projetos para cada vida em particular, e todas as coisas estão sob seu comando.

Em João 9. 1-4 a Palavra nos relata o milagre que Jesus operou na cura de um cego de nascença, manifestando assim as obras daquele que o enviou. Aquele homem cego não havia cometido nenhum pecado, tampouco seus pais, mas a cegueira na vida daquele homem era para que o nome do Senhor Jesus fosse glorificado.

Na maioria das vezes, quando passamos por alguma prova o nosso pensamento leva-nos a questionar o porque do que está se passando conosco e não como Deus será glorificado através daquela provação. A enfermidade chega e não conseguimos compreender que Jesus pode nos curar e assim o Seu nome ser glorificado através de nossas vidas. Um pensamento adverso ao que as Escrituras nos mostram, diz que todo o crente é um vencedor que vive para vencer e que não pode passar por nenhum sofrimento. Com certeza o cristão é um vencedor e vive para vencer, mas vencer o que, se não houver lutas? É somente passando pela adversidade que seremos mais do que vencedores em nosso Senhor Jesus (Romanos 8.37). É também através destes momentos turbulentos em nossas vidas que adquirimos experiência e intimidade com Deus.

Moisés durante sua infância e juventude desfrutou das maiores riquezas da casa de faraó durante o período em que esteve adotado pela filha do rei do Egito. Mas Deus tinha um plano na vida de Moisés, e foi no deserto que Moisés foi preparado para que o Santo nome do Senhor fosse glorificado.

José passou pela cisterna, foi vendido como escravo para o Egito, caluniado foi posto na prisão durante dois anos, para que o nome de Deus fosse glorificado na vida de José.

Elias esteve escondido na caverna, alimentado pelos corvos, foi perseguido e quiseram tirar sua vida, mas Deus tinha um plano para com a vida do profeta, e o nome do Senhor foi glorificado na vida deste único homem diante de 400 profetas de Baal.

Tantos outros nomes das Escrituras tiveram que passar por amargos momentos em suas vidas, mas sempre com o objetivo de que o Nome do Senhor fosse glorificado.

Leia II Coríntios 11. 23-27 e você verá quais os momentos em que passou o apóstolo Paulo, o Nome do Senhor foi glorificado!

Jesus quer ser glorificado em nossa vida, seja nos mais sublimes momentos quanto nos momentos de maior dificuldade e provação. Devemos ter a sensibilidade de compreender a vontade do Senhor para com a nossa vida, e viver para que Ele seja glorificado e reconhecido como nosso Senhor. Somos como espelhos que estão a refletir a glória de Cristo na terra. Como está o nosso brilho? As nossas ações e palavras dão frutos de trevas ou luz?

"É necessário que Ele cresça e que eu diminua." João 3.30

Em Cristo,
André Gonçalves.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Propósito de Deus em João 3.16


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16

Considerado o texto áureo da Bíblia, João 3.16 expressa todo amor de Deus para com a humanidade e o seu propósito de resgatar o homem do pecado, restabelecendo a comunhão do homem com seu criador. O amor de Deus neste texto é o sentimento de apreciação por aquele que Ele criou, e que agora está distanciado dele por causa do pecado. O amor de Deus é base da aliança com seu povo (Deut. 7.7-8), e Jesus Cristo crucificado é a maior expressão e a prova do amor incondicional de Deus.

“...deu seu Filho unigênito...” Jesus dentro do plano salvífico, foi o representante exclusivo do Ser e Caráter daquele que o enviou – João 1.14.
João 1.18 expressa Sua união eterna com o Pai na deidade, intimidade e o amor inefáveis entre eles, significa o Filho tendo parte em todas as deliberações do Pai e desfrutando de todos os seus afetos.

“...mas tenha a vida eterna.” A vida eterna é a atual possessão do crente, por causa da sua relação com Cristo – João 5.24. Contudo esta vida eterna não é uma possessão de poder, pois ela está relacionada com a santidade e justiça. A morte e o pecado, a vida (eterna) e a santidade, estão em constante contraste. A morte entrou pelo pecado, e envolveu a vida, ou seja, passou de ser eterna à limitada (morte do corpo físico).
Jesus sendo o dono da vida, doou-se por amor a humanidade, entregando sua vida em sacrifício vivo, e sem pecado. João 10.15/ Isaías 53. 5,10/ Hebreus 4.15.

Estando incluído no plano de salvação, o crente desfruta deste amor e desta vida eterna. Desfruta deste amor pois pode expressar através de sua vida o seu relacionamento com Deus. O Espírito Santo derrama amor no coração dos salvos (Rom. 5.5), e este amor é a mais elevada qualidade cristã. I Coríntios 13.13

Em Cristo,
André Gonçalves.

Bibliografia:
Vine – Dicionário – CPAD.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cânon.

Cânon é o conjunto de livros que a Igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados.
O cânon do Antigo Testamento aceito pela Igreja Evangélica é composto por 39 livros que são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão, Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. O cânon do AT genuíno e inspirado é o mesmo para Judeus e evangélicos.
O cânon católico do Antigo Testamento tem mais sete livros e algumas porções que são chamados de APÓCRIFOS.

O cânon do Novo Testamento aceito pela Igreja Evangélica é composto por 27 livros que são: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, Judas e Apocalipse.

APÓCRIFOS, são os livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou como inspirados, embora não fizessem parte do cânon do AT estabelecido pelos judeus da Palestina. Os católicos chamam esses livros de deuterocanônicos, ou seja, pertencentes ao segundo cânon. Protocanônicos (pertencentes ao primeiro cânon), são os livros do AT que os judeus consideravam inspirados, e esses são aceitos tanto pelos evangélicos como pelos católicos. Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, ou Sirácida, Baruque, Epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e os acréscimos a Ester (Ester Grego) e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de Suzana, de Bel e do Dragão).
Além desses existem outros livros que não são considerados inspirados, os quais são chamados de PSEUDEPÍGRAFOS, os católicos também chamam estes livros de apócrifos.

PSEUDEPÍGRAFOS, são livros que não pertencem ao cânon sagrado. Foram escritos entre 200 a.C. e 200 d.C. por autor anônimo ou por autor que, para ter sua obra aceita, usava como pseudônimo (nome falso) o nome de algum personagem bíblico. Os livros pseudepígrafos são bastante diversificados.
Títulos de pseudepígrafos do AT: Apocalipse de Baruque, Assunção de Moisés, Carta de Aristeias, 3 e 4 Macabeus, Oração de Manassés, Oráculos Sibilinos, Salmos de Salomão, Testamento dos Doze Patriarcas, Vida de Adão e Eva, e alguns outros. Títulos de pseudepígrafos do NT: Apocalipse de Maria, Atos de Pedro e Paulo, Carta aos Laodicenses, Evangelho dos Doze Apóstolos, Evangelho da Infância de Jesus, Evangelho de Pedro, Pseudoevangelho de Mateus, e alguns outros.

Nota:
SEPTUAGINTA
ou LXX, é versão do AT para o grego feita entre 285 e 150 a.C. em Alexandria, no Egito, para os muitos judeus que ali moravam e não conheciam o hebraico. O nome septuaginta se deve, segundo algumas fontes, aos setenta ou setenta e dois tradutores que a produziram.
A Septuaginta tem seu nome vindo do latim Interpretatio septuaginta virorum (em grego: n μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα, transl. hē metáphrasis tōn hebdomēkonta).

Em Cristo,
André Gonçalves.

Bibliografia:
Almeida – Dicionário da Bíblia de – SBB.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O homem e a Desobediência.

Quando Deus criou o homem conforme sua imagem e semelhança (Gen. 1.26), este refletia através de sua vida, a glória de seu criador. Por causa da queda do homem pela desobediência, este ficou destituído da glória de Deus, tendo seu brilho apagado pelo pecado.

A partir da queda do homem, tudo teve uma transformação na terra, e não foi para melhor. Agora o homem possuía o conhecimento do bem e do mal, sabendo que o bem o conservaria em vida espiritual, mas o mal/pecado o levaria a morte espiritual. Dentro das transformações que a terra sofreu através da entrada do pecado na vida do homem, ela começou a produzir ervas daninhas, os animais antes dóceis agora ferozes, nem tudo o que o homem plantava nascia, e o seu trabalho para se sustentar começou a ser fadigante.

O jardim que Deus havia feito para o homem viver era delicioso (Édem = delicioso), no entanto o homem não soube desfrutar e valorizar daquilo que Deus havia feito com perfeição. Ao homem foi ordenado apenas um único mandamento: Não comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal. E foi em desobediência a este único mandamento que o homem caiu.

Entre o homem e Deus criou-se uma separação por causa do pecado. O homem estava destituído da glória de Deus. Romanos 3.23

Dentro do seu plano de resgatar o homem do pecado, Deus anuncia que enviaria um que resgatasse o elo entre Deus e o homem. Através do sacrifício na cruz, Jesus nos concede vida eterna. Agora Deus nos vê e ouve através do sacrifício e intercessão do Filho.

Façamos um comparativo entre o que satanás oferece e o que Deus oferece:
Satanás oferece o pecado, que por sua vez tem como salário a morte (morte espiritual, separada de Deus).
Deus oferece por nós o seu único Filho em sacrifício vivo para que tenhamos vida eterna.

Até em nossos dias vemos a insistência da humanidade em desobedecer a Deus. O crescimento incontrolável da iniquidade, as grandes catástrofes naturais, as doenças incuráveis e as epidemias, as doenças nos animais e nas plantas, são as conseqüências de uma humanidade sem Deus.

Embora o homem do Édem retribuísse Deus de forma desobediente, Deus prova o seu imenso amor pela sua grande obra, o homem, eu e você.

Em Cristo,
André Gonçalves.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Incompreendidos por amar a Cristo.


Com o crescente surgimento de falsos mensageiros, e a grande necessidade de verdadeiros expoentes das Sagradas Escrituras, muitos dos homens e mulheres que amam a verdade e zelam por ela são veemente repreendidos e incompreendidos.

Quando abraçamos a causa do Evangelho temos a consciência de que mais cedo ou mais tarde seremos perseguidos por causa de nossa fé em Jesus Cristo. Quantas vezes fomos zombados na escola, no trabalho, entre amigos e vizinhos. A incompreensão do mundo muitas vezes faz com que alguns cristãos deixem sua cruz à beira do caminho.

O mais preocupante e triste é quando esta perseguição parte do meio da Igreja ou da família, pois o cristão se prepara contra o ataque do inimigo que usa o ímpio, mas quando o ataque vem dos que dizem praticar a mesma fé, isto deixa o cristão um pouco entristecido, pois com certeza ele ama a todos.

Jesus também sofreu perseguição e desprezo dos seus próprios irmãos (Marcos 3.21), que por falta de fé na mensagem do Mestre, acharam que Ele estava em desequilíbrio mental e emocional. Com certeza não deve de ter sido fácil para Jesus, ver os da sua própria casa o desprezando e afrontando.

Mas infelizmente esta é a realidade que vive a Igreja deste século. Por deixar de zelar pela Palavra, acabam sendo influenciados pela falsa mensagem que transforma suas vidas e mentes.
Se você tem sofrido afrontas deste tipo, não desista de seu alvo em servir a Cristo, antes lembre da promessa feita pelo nosso mestre Jesus:
“O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” Apocalipse 3.5


Em Cristo,
André Gonçalves.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Jesus salva, liberta e transforma.

"...e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma." Mateus 11.29

Jesus salva, o homem da morte e condenação eterna - Lucas 19.10;
Jesus liberta, a humanidade do pecado - Lucas 4.19;
Jesus transforma, a vida ser humano em nova criatura vivendo como Ele e para Ele - Romanos 12.2.
Baseado no que nosso mestre Jesus ensinou em sua Palavra vemos a grande necessidade que muitas pessoas tem de aprender com Ele.

Quando aceitamos Jesus em nossa vida, temos que ter a consciência de que se queremos ter uma verdadeira comunhão com Ele, devemos deixar que Ele habite em nosso coração. Quando deixamos Ele ocupar todo o nosso ser, estamos deixando a velha criatura, o velho homem para trás e agora temos nova vida com Cristo. Esta atitude é necessária se quisermos desfrutar de uma vida cheia do Espírito Santo.

Quando o homem faz reservas em seu coração, não permitindo que Jesus o habite em sua totalidade, corre o grande risco de ser contaminado novamente pelo pecado, ou facilmente induzido ao erro.

Muitas pessoas confundem personalidade com comportamento, e assim tentam justificar suas atitudes que em nada revela uma vida cristã, e na maioria dos casos envergonham o Evangelho de Cristo. Por exemplo, ter personalidade forte não quer dizer que se deve sair brigando e xingando todo mundo, em desculpa de sua personalidade. Certa vez um irmão tentando justificar suas atitudes briguentas com seus colegas de trabalho, me disse: "Meu irmãozinho, me converti, mas meus braços ainda não." Verdadeiramente ele não desfruta dos ensinamentos do Mestre!

Veja que é direta e objetiva a mensagem de Jesus: "aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" Devemos sim ter um coração humilde e personalidade de mansidão. São com essas e outras atitudes que exalam o bom cheiro de Cristo, que nós testificamos do Seu amor. Efésios 5.1-2

Vivamos como carta aberta para que o mundo possa ver em nós uma mensagem de Deus para a necessidade de uma sociedade sem amor, onde o bom trato passa ao largo de vidas cegas e escravizadas pelo pecado. II Coríntios 3. 2-3

Reflitamos nisto!

Em Cristo,
André Gonçalves.
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