sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A profecia e a suficiência da Palavra de Deus.


I Pe. 1.16-19

Quando Pedro estimulou os crentes a falar “segundo as palavras de Deus” (I Pe. 4.11), ele claramente não quis dizer que essa verbalização de palavras emitidas pelo Espírito Santo substituísse a pregação e a doutrina da Palavra de Deus. Este texto mostra a importância relativa das “palavras proféticas” ou experiências que recebemos comparadas com as Escrituras em si. Aqui, o apóstolo compara sua própria experiência com Jesus no monte da transfiguração à fiel “profecia” das Escrituras Sagradas (I Pe. 1. 19-21). Ele chama a palavra das Escrituras de “sagradas”, e assim apresenta um ponto dramático para nossa compreensão através de toda a historia da Igreja. Se a experiência de Pedro com o próprio Jesus é considerada por Pedro como subordinada à Palavra “confirmada” das Escrituras, temos tanto uma diretriz quanto uma declaração definitiva. A diretriz diz que nenhuma experiência possui maior autoridade do que a Palavra de Deus. Isso não deve desanimar nossas experiências com as obras do Espírito de Deus em poder ou benção, mas simplesmente nos relembrar do lugar relativo de cada tipo de “palavra” em nossos valores.

            Também há uma declaração definitiva aqui. Muitos fazem perguntas hoje em dia sobre se nós, que acolhemos a operação do dom da profecia, o fazemos devido a uma falta de persuasão em relação à “suficiência” da Palavra de Deus. Em outras palavras, acreditamos que a Bíblia contém tudo que precisamos para a salvação, para a fé, e para a vida obediente? É claro, para o crente da Bíblia, isso nunca está em duvida, pois no espírito de verdade prática das palavras de Pedro não há qualquer comparação entre a eterna Palavra de Deus e as “palavras” atuais de declaração profética.

            Profecias são mostradas adequada e biblicamente como desejáveis (I Co. 14.1) e úteis (I Co. 14. 3,5). Mas o ensino das Escrituras Sagradas é definitivo, é a autoridade máxima, sendo mais “desejável do que o ouro”, a eterna Palavra de Deus (Sl. 19. 7-11).


Em Cristo,
André Gonçalves.

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