sexta-feira, 12 de abril de 2013

Abriu-lhes o entendimento.


Lucas 24. 45

As escrituras são a maneira mais gloriosa que Deus no seu infinito amor para com todos nos tem orientado e falado pelos séculos que passam. É ela um livro revelado, porém para compreende-lo é preciso o discernimento que é dado pelo Espírito Santo. Por isto se propaga pelo mundo as muitas heresias (opinião doutrinária contrária à verdade religiosa), pois homens sem inspiração divina interpretam erroneamente a Palavra de Deus.

É preciso abrir o entendimento. Isto não quer dizer uma mente liberal/mundana, mas uma mente espiritual, ou seja, a presença do Espírito Santo deve estar na vida do cristão.

Após Sua ressurreição, Jesus apareceu aos seus discípulos e eles não creram no que viam diante dos seus olhos, foi preciso o Senhor apresentar primeiramente provas materiais (Lc. 24. 39-43) e depois abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. Lc. 24. 44-46

Nesta passagem o Senhor Jesus explicou que sua ressurreição era o cumprimento de suas palavras a eles. A Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos foram as três principais divisões do AT. As principais idéias das profecias do AT eram que ele deveria sofrer (Sl. 22. 1-21/ Is. 53. 1-9), ressuscitar de entre os mortos no terceiro dia (Sl. 16.10/ Jn. 1.17/ Os. 6.2), e que em seus nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Jesus abriu o entendimento deles para compreenderem todas essas Escrituras. De fato este é um capítulo cheio de coisas abertas (Lc. 24): túmulo aberto (v.12), lar aberto (v.29), olhos abertos (v.31), Escrituras abertas (v.32), lábios abertos (v.35), entendimento aberto (v.45)e céus abertos (v.51).

Em Cristo,
André Gonçalves.


Bibliografia:
Almeida, Dicionário da Bíblia de. Pág. 82
MacDonald, William – Comentário Bíblico Popular NT. Pág. 230

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