Do
ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais
e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário
se torna progressivamente tolerante á intoxicação produzida pela droga e
desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Dr.
Drauzio Varella
A
Bíblia afirma que os alcoólatras não herdarão o reino de Deus. É fato que o
problema do alcoolismo está relacionado a vários fatores sociais, mas como cristãos
regramos nossa vida pelo o que a Palavra de Deus nos ensina, pois para nós ela
é a regra eficaz de fé e vida prática. Independente das classes sociais Deus
quer que todos sejam salvos (I Tm 2.4), e, portanto, livres de qualquer vício.
Pela
ótica bíblica o alcoolismo não é uma doença e sim um pecado (I Cor 6.10).
O
homem é moralmente responsável pelo seu comportamento e não pode escapar a essa
responsabilidade chamando o pecado de doença.
Há
alguns anos este artigo foi publicado numa revista ironizando o fato do
alcoolismo ser uma doença:
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É a única doença contraída por um ato voluntário;
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É a única doença que precisa de uma licença para ser propagada;
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É a única doença que é engarrafada e vendida;
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É a única doença que precisa duma rede de comercialização para ser distribuída.
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É a única doença que produz impostos para o governo;
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É a única doença que promove o crime;
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É a única doença que é incentivada pela publicidade;
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É a única doença não causada por germes ou vírus sem tratamento corretivo;
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É a única doença que impede o doente de ganhar o Céu.
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É a única doença oferecida como presente de Natal.
O
alcoolismo é um hábito caro, que muitas vezes desvia dinheiro necessário à família
ou às necessidades pessoais.
São bem conhecidos
os efeitos do alcoolismo para a saúde – a cirrose hepática, problemas de rins,
falhas no coração, danos as células cerebrais. O alcoolismo durante a gravidez
pode ser prejudicial ao feto.
Adicionem
ainda o número de horas de trabalho perdidas, a frequente incapacidade para ter
um emprego estável, a devastação causada na vida de uma família, as mortes
causadas por motoristas alcoolizados, os suicídios e os homicídios cometidos
sob a influência do álcool. Tudo isto transmite uma imagem terrível.
Salomão
dá uma descrição clássica em Pv 23. 29-35:
“Para quem são os ais? para
quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as
feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto
do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho
quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No
seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. Os teus olhos verão
coisas estranhas, e tu falarás perversidades, o serás como o que se deita no
meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me, e
não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? ainda
tornarei a buscá-lo outra vez.”
William MacDonald
Em Cristo,
André Gonçalves.
Um comentário:
Caro, André! Acredito que vc possa estar equivocado quanto ao parecer teológico com relação a doença do alcoolismo; segue nosso blog que tenta esclarecer quanto aos inúmeros equívocos e desinformação sobre o tema: http://jornalhajafigado.blogspot.com.br/
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