sábado, 14 de setembro de 2013

Qual é a visão bíblica da riqueza?

   Estou convicto de que a Bíblia ensina a forma adequada de responsabilidade associada à riqueza. Isso não promove a posse de dinheiro por causa do dinheiro, mas, em vez disso, incentiva o uso do dinheiro em prol do Reino. Resumindo, a visão bíblica da riqueza envolve uma perspectiva eterna.

   
   Primeiro, é muito importante compreender que "do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl24.1). Deus é Senhor da terra; somos apenas moradores. Não chegamos com nada, e não levaremos nada quando sairmos. Apenas lembrar-se desse fato da vida nos protegerá de um mundo de sofrimento.

   Ademais, a pobreza não equivale à devoção; nem a riqueza equivale à retidão. Deus faz alguns prosperarem, e permite que outros vivam em circunstâncias mais humildes. Se houvesse uma proporção de um para um entre religiosidade e riqueza, as pessoas mais dedicadas ao Senhor seriam as mais ricas. Uma rápida verificação na lista de pessoas mais ricas do mundo logo acaba com essa ilusão.

   Por fim, é importante ver a riqueza com a eternidade em mente. Em outras palavras, viva aqui como um mordomo responsável - não importa se tem muito ou pouco - a fim de que, um dia, no julgamento, o próprio Deus o recompense ricamente (Mt 25.21). É seu extrato bancário no céu que importa (Mt 6.19-21); se colocar sua esperança no que você tem aqui, está falido independentemente de quantos dígitos apareçam perto do seu nome.

Hank Hanegraaff


Mateus 6.24
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar
um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e as riquezas.



Em Cristo,
André Gonçalves

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